Sou escuteira desde os sete anos e não me lembro de ouvir falar tanto do perigo do plástico para o nosso planeta como hoje. Já recolhi lixo no mato, na praia e nos rios. Até árvores plantei. De facto, vou contribuindo para a preservação do meio ambiente ali e aqui, mas a verdade é que ainda não salvei nenhuma parte onde o plástico está a fazer estragos.
A minha divisa é estar “sempre alerta para servir” e, por isso, juntei-me ao Plasticida, um projeto capaz de dar voz aos mares e oceanos que estão cada vez mais inundados de plástico. Um mal que mata mais de cem milhões de vidas marinhas por ano.
E se conseguíssemos evitar estas mortes? Uma boa ação que parece estar longe de se concretizar, mas que, como Armstrong afirmou quando pisou a lua, é “um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”. Queres uma sugestão para substituir, por exemplo, a tua garrafa de plástico? Compra um cantil. Digo isto, porque hoje fui surpreendida pela reportagem que dava conta que cem alunos da Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, aderiram ao Movimento 100 dias sem plástico.
Há muito tempo que o cantil faz parte da lista dos materiais essenciais para uma caminhada escutista, mas, depois de ver e rever a reportagem sobre o movimento, posso dizer que daqui a diante o cantil não fará apenas parte da lista para os escuteiros como também fará parte da minha lista pessoal do dia-a-dia. Económico e fácil de transportar. Queres melhor?
Faz como eles, DESPLASTIFICA-TE! Ah! E nem que seja aos pouquinhos, como dizia Baden Powell, procura deixar o mundo um pouco melhor do que o encontraste.
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